Escola de Pais é um programa de relacionamento, voluntário e gratuito, criado em 2002 pelo Sistema de Ensino Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC e tem como principais objetivos reforçar a família, discutir e preservar princípios e valores, auxiliando os pais a terem melhores condições de desempenhar bem o seu papel.
Desta forma, nossa escola disponibilizará, nesta página de nosso blog, matérias referentes a educação das crianças, com o intuito de orientar os pais e esclarecer alguns pontos chaves, além de registrar e divulgar as atividades referentes a escola de pais realizadas na própria escola durante o ano letivo.
UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS OU FILHOS MELHORES PARA O NOSSO MUNDO?
Por Flávio
Lettieri
Em
maior ou menor escala, qualquer pessoa sensata concordaria com a
frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos
filhos”.
Frase forte, impactante e absolutamente pertinente visto que a pouca atenção dada à sustentabilidade tem comprometido seriamente as nossas relações com o meio ambiente.
É também uma frase de apelo emocional, que cria nas pessoas certo sentido de responsabilidade com a vida e com o futuro, afinal construir um mundo melhor para os nossos filhos é também construí-lo para uma parte, talvez a melhor, de nós mesmos.
Mas, eu acho que está faltando algo a essa idéia. Falta a contrapartida dessa frase...
Fico então me perguntando o que vem primeiro: Deixar um mundo melhor para os nossos filhos ou deixar filhos melhores para o nosso mundo?
Acredito que as duas coisas são absolutamente integradas e complementares, mas, enquanto a primeira, felizmente, vem ganhando força, a segunda parte, muitas vezes, tem sido deixada de lado.
Talvez por ser mais complexa e bem mais difícil do que a primeira.
Criar um hábito de separar o lixo para a reciclagem é bem mais simples do que trabalhar valores.
Estabelecer rotinas para reduzir o consumo de água e luz em casa é bem mais fácil do que impor limite aos filhos.
Por quê?
Porque o grau de compromisso é bem diferente nos dois casos.
Acredito que para deixarmos um mundo melhor precisamos adotar algumas ações, enquanto para deixarmos filhos melhores precisamos adotar outras atitudes. E, muitas vezes precisamos lidar com escolhas e mudanças. E isso, certamente, é bem mais difícil.
Nossa própria percepção de certo e errado, ou melhor, de mais ou menos errado, também parece estar sendo afetada.
Por exemplo, sentimo-nos indignados ao ver alguém arremessando uma latinha pela janela do ônibus, mas, se não estivermos atentos, podemos não dar maior atenção a um jovem que não cede seu assento para um idoso.
No último final de semana levei meu filho a uma festa em um buffet infantil. Fiquei observando como as crianças atropelavam a quem estivesse à frente de sua passagem. Não se davam nem ao trabalho de falar “um sai da frente”. Pedir licença? Nem pensar.
E aquilo era uma situação completamente normal. Alguns achavam até bonitinho ver o “entusiasmo” dos filhos.
Entendo que é difícil...
Afinal, são tantas preocupações: contas a pagar, conflitos na empresa, problemas de relacionamento, crise econômica, etc.
E ainda, educar filhos.
Esses seres sem manual de instrução ou controle remoto, com altíssimo custo operacional e ainda com vontades próprias que, na maioria das vezes, não coincidem com as nossas.
Na verdade, eu não entendo que seja difícil. Que me desculpem a sinceridade os pais relapsos, temerosos, ocupados, descomprometidos, assustados, desinformados, etc., mas não acho que a questão seja a dificuldade em educar os filhos e sim a falta de compromisso com a própria escolha de tê-los.
Escolher ter filhos é escolher assumir uma grande responsabilidade. Muito maior do que o atendimento a um cliente, a entrega de uma mercadoria ou uma viagem de negócios.
Isso é tão óbvio quanto à frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”.
Mas,
na prática, o que vemos acontecer é algo diferente: “Vou pagar
uma boa escola na expectativa de que ela prepare uma pessoa melhor
para o mundo enquanto eu cuido da minha carreira para poder pagar
essa escola”.
Na verdade, delega-se essa responsabilidade e, muitas vezes, sem fazer o devido acompanhamento dos resultados. Pior, acredita-se que é possível delegar aquilo que é indelegável.
Deixar um mundo melhor para os filhos caminha lado a lado com deixar filhos melhores para o mundo. E, para isso, só existe um jeito: Assumir essa responsabilidade como uma prioridade.
Se o investimento vale? Não sei! Afinal, escolher envolve perdas e ganhos.
Mas uma coisa eu sei: É essencial ter clareza e consciência da escolha que se está fazendo.
Ser uma pessoa melhor para deixar filhos melhores para o mundo, eis aí um bom desafio...
Disponível em:
http://orientandopaiseducandofilhos.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-12-25T23:02:00-02:00&max-results=7&start=21&by-date=false
acessado em 28/08/12
Educação
precisa acontecer no contexto familiar
Diante
de várias mudanças ocorridas na sociedade, com tantas informações
e avanços tecnológicos, é possível observar também uma inversão
de papéis e valores, onde a família ganha uma nova configuração,
a mulher conquista cada vez mais seu lugar no mercado de trabalho, a
criança também muda e conseqüentemente o aluno e a escola.
Os pais reagem diante dessas mudanças protegendo excessivamente seus filhos em vez de cultivar suas aptidões. Isto é uma realidade da família atual, como os pais passam pouco tempo com os filhos a educação oferecida muitas vezes é repleta de proteção, e esta nova configuração de família acaba por atribuir à escola o papel de educar. Sendo que a educação precisa acontecer no contexto familiar, é aí que os conceitos e valores são transmitidos de pais para filhos e ao contexto escolar cabe ampliar essas ações iniciadas na família.
A constância é algo importante no contexto familiar, os filhos necessitam da firmeza vinda de um “não”, isto é que vai lhes proporcionar facilidade ao lidar com a frustração, inerente a todas as pessoas em todo o decurso da vida.
Ao colocar as tarefas e os limites para os filhos quanto ao dinheiro, ao tempo, o respeito ao próximo, é necessário que os pais observem suas próprias posturas, uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto, e as atitudes valem mais que palavras.
São através de atitudes simples que os pais proporcionam o senso de responsabilidade aos filhos, como por exemplo, solicitá-los para ajudar a guardar os brinquedos, a roupa limpa. Essa responsabilidade reivindicada desde cedo pode auxiliar a criança a se sobressair na escola e na vida. Disponível em http://www.brasilescola.com/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm (acessado em 18/09/12).
Os pais reagem diante dessas mudanças protegendo excessivamente seus filhos em vez de cultivar suas aptidões. Isto é uma realidade da família atual, como os pais passam pouco tempo com os filhos a educação oferecida muitas vezes é repleta de proteção, e esta nova configuração de família acaba por atribuir à escola o papel de educar. Sendo que a educação precisa acontecer no contexto familiar, é aí que os conceitos e valores são transmitidos de pais para filhos e ao contexto escolar cabe ampliar essas ações iniciadas na família.
A constância é algo importante no contexto familiar, os filhos necessitam da firmeza vinda de um “não”, isto é que vai lhes proporcionar facilidade ao lidar com a frustração, inerente a todas as pessoas em todo o decurso da vida.
Ao colocar as tarefas e os limites para os filhos quanto ao dinheiro, ao tempo, o respeito ao próximo, é necessário que os pais observem suas próprias posturas, uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto, e as atitudes valem mais que palavras.
São através de atitudes simples que os pais proporcionam o senso de responsabilidade aos filhos, como por exemplo, solicitá-los para ajudar a guardar os brinquedos, a roupa limpa. Essa responsabilidade reivindicada desde cedo pode auxiliar a criança a se sobressair na escola e na vida. Disponível em http://www.brasilescola.com/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm (acessado em 18/09/12).
Por
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NO AMADURECIMENTO COGNITIVO E EMOCIONAL DA CRIANÇA
Os resultados alcançados nas aulas digitais nos leva a confirmar que a criança aprende com mais facilidade quando o brincar e a aprendizagem se fundem. Através do uso do computador e dos jogos pedagógicos, as crianças vão desenvolvendo suas habilidades e trabalhando suas dificuldades pedagógica de forma descontraída e espontânea.
Os jogos representam situações onde a criança enfrenta limites, não somente os das regras a serem respeitadas, mas seus próprios limites. É uma atividade física e mental que favorece tanto o desenvolvimento pessoal como a sociabilidade, de forma integral e harmoniosa, permitindo que a criança aprenda de forma prazerosa, longe das atividades formais.
Em princípio, jogar é uma necessidade instrutiva, em algumas crianças mais forte que comer ou dormir, quanto mais plena for satisfeita essa necessidade vai depender o futuro equilíbrio, coordenação motora, espírito de equipe e cooperação.
É através do domínio do jogo, das habilidades que ela utiliza para aprender e lidar com aquele jogo, que a criança avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca. É respeitando as regras do jogo que a criança aprende as primeiras noções sobre direitos alheios, e a sociabilidade. É jogando que o ego se estrutura e fortifica, jogando aprende a competir.
O jogo para a criança não é equivalente ao jogo para o adulto, não é uma simples recreação. O adulto quando joga, afasta-se da realidade, enquanto a criança ao brincar/jogar avança para novas etapas do mundo que a cerca.
É importante destacar a questão da duração do jogo ou a brincadeira. O tempo da atividade da criança é definido pela própria atividade e não por fatores externos. Desta forma, o tempo que a criança leva para realizar uma determinada atividade nem sempre coincide com a expectativa do adulto.O jogo é uma atividade importante, pois através dele a criança desenvolve funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação o que irá alcançar em um futuro próximo.
Para a criança, é importante que os pais e professores estejam interessados em suas brincadeiras, desde que se adaptem às regras. Brincar junto reforça os laços afetivos. É uma manifestação de amor à criança. Importante, pois, lembrar que o jogo é uma metáfora da realidade e, portanto, por meio dos jogos e brincadeiras, dos quais as crianças participam, elas aprendem a agir no mundo.
Sugestão de leitura do professor Vonir Pereira, responsável pelos laboratórios de informática das escolas municipais, retirado do site:
_e_emocional_da_crianca acessado em 10 de setembro de 2012.
CRIANÇAS E TELEVISÃO.
Como tirar melhor proveito!!
Como
tirar o melhor partido do uso da televisão?
Especialistas
em educação familiar oferecem-nos 27 úteis e práticos conselhos,
para utilizar a televisão como um meio eficaz para a educação dos
filhos. A televisão, utilizada com critério, pode ser um meio
eficaz para a educação dos nossos filhos. Ninguém mais quer o
melhor para os filhos do que nós, os pais. Portanto, estamos
obrigados a utilizar a televisão como um meio mais, dos muitos que
existem ao nosso alcance, para educarmos nos valores da vida. E temos
o direito de que ela seja de qualidade e respeite o direito a crescer
com dignidade.
1-
Os filhos devem ser ensinados pelos pais tanto a ver programas
televisivos gratificantes e enriquecedores, como a não ver aqueles
que os possam degradar na sua dignidade humana. Se os pais não
ensinarem os filhos a ver televisão, quem o fará?
2-
Temos de ensinar aos filhos que não se deve ''ver televisão'', mas
sim ver programas de televisão. Assim podemos revelar a capacidade
de seleção e discriminação, que nos habilitará a ver aquilo que
nos convém e a não ver aquilo que não nos convém ver. Devemos
perguntar aos nossos filhos: ''Que querem ver? '', mas não: ''Querem
ver televisão?''.
3-
Para criar um critério de seleção, devemos evitar estar presos à
televisão quando não estamos a ver um determinado programa.
4-
Uma boa maneira de pôr em prática as ideias anteriores é não ter
à mão o controle remoto, o ''zapping'', ou o costume de mudar
constantemente de canal, dado que isto é contrario ao critério de
seleção que devemos criar nos nossos filhos para verem televisão.
5-
Os nossos filhos não devem ter um aparelho de televisão no seu
quarto. Este costume incentiva o isolamento e provoca uma dependência
da televisão que é contrária à vida de família. Devemos ter
presente que uma dependência desregrada da televisão impede o jogo
dos nossos filhos, a sua criatividade e o convívio familiar.
6-
É conveniente ter um horário pré-estabelecido para ver programas
de televisão. Como todas as coisas, a televisão tem de ter ''o seu
lugar'' na vida familiar, juntamente com outras atividades.
7-
Não use a televisão como uma '' babá eletrônica'', dado que ela
não cuida verdadeiramente dos nossos filhos, especialmente se os
deixarmos ver ''o que está passando''. Quando os pais trabalham, o
critério é especialmente importante.
8-
A capacidade de imitação que as crianças têm deve ser orientada
para o conhecimento de personalidades reais e exemplares (por
exemplo: esportistas, heróis da nossa história, poetas destacados,
etc.), e não para ''heróis imaginários'' e inexistentes.
9-
Deitar a culpa à televisão é uma saída fácil. Os pais não devem
abdicar da luta para que em casa se veja boa televisão, tendo sempre
presente que nos pertence a nós o dever e a responsabilidade de
formar os nossos filhos.
10- Se for possível, é muito
conveniente que os pais vejam televisão com os filhos. De maneira a
poderem conhecer diretamente os efeitos que os programas que vêem
produzem neles.
11-
Nem todos os programas são igualmente vantajosos. Devemos preferir
que os nossos filhos vejam aqueles que têm a ver com o revelar de
valores familiares, amor pela natureza, ocupação positiva dos
tempos livres, estudo e desenvolvimento da cultura do espírito,
etc., e não aqueles programas superficiais e sem fundamento.
12-
Não é conveniente que a criança veja um programa que a iluda,
tanto com a cumplicidade dos pais como às escondidas deles. Não
convém dar por assente que todos os programas chamados infantis têm
um conteúdo adequado. Nós, pais, devemos orientar os nossos filhos
nesse sentido, o que nos obriga a informarmo-nos adequadamente a este
respeito.
13-
Nós, pais, devemos informar-nos do conteúdo dos programas de
televisão. Qualquer programa que inclua erotismo, sexualidade,
violência, maldade, promiscuidade, delinqüência, racismo, etc.,
não é apto para crianças. E os pais devem sabê-lo, e evitar que
os filhos vejam. Para adquirirem esse conhecimento, podem consultar
os guias de qualificação da programação que se publicam
ocasionalmente em diversos organismos e revistas de critério.
14-
Há que ter presente que os filhos devem aprender os valores morais
antes de mais nada no domínio da família e no convívio com os
outros, e não com os personagens e ações da televisão.
15-Os
pais de família devem fazer esforços para procurar alternativas à
televisão: desporto, visitas a museus e parques naturais, sessões
de teatro, projeções de vídeos, fomentar conversas familiares,
praticar ações solidárias a favor dos outros, etc.
16
- A "cultura da imagem'' deve chegar às crianças por outros
meios que não seja exclusivamente a televisão, quer dizer por
fotografias, exposições, mapas, leitura, etc.
17
- Inevitavelmente, e apesar dos nossos esforços, haverá conteúdos
televisivos contrários aos valores familiares. É por esse motivo
que nós, pais, devemos fazer o necessário para que os programas
sejam analisados e discutidos em reuniões de família, por exemplo
às refeições. Isto não só enriquece a comunicação familiar,
mas também é uma boa maneira de dar um apoio à educação dos
nossos filhos, evitando que se enraízem neles maus conteúdos
televisivos.
18-As
famílias, a pouco e pouco, podem criar uma coleção de vídeos com
filmes e documentários de interesse para as crianças.
19-Os
anúncios comerciais podem ser tão perigosos como os maus programas
de televisão. Os pais devem estar muito atentos para que a televisão
não torne os seus filhos pessoas superficiais ou consumidores de
tudo o que se anuncia. Nunca se deve fazer caso da publicidade de
jogos que incitem à violência, à discriminação ou ao racismo.
20-
Ver ou não ver televisão não deve constituir para as crianças uma
questão de prêmio ou castigo.
21
- Os pais de família devem iniciar os seus filhos, segundo a sua
idade e desenvolvimento, numa prudente e positiva educação sexual,
na qual se evite que uma imagem distorcida da mulher e do sexo lhes
seja transmitida, pouco a pouco, por meio da televisão.
22
- Nós, pais de família, devemos lutar para que qualquer programa de
televisão infantil, realizado sem ética, sem respeito pelos valores
e pelos direitos das crianças, seja qualificado como um delito pela
legislação nacional. A má televisão infantil, ou
"programação-lixo" tem como origem o desprezo pelas
crianças como pessoas.
23
- Não devemos deixar que os nossos filhos vejam televisão-lixo. Se
estes programas de televisão forem vistos pelos nossos filhos, farão
com que confundam realidade e ficção; desorientar-se-ão e ficarão
equivocados na compreensão do valor e do sentido da vida, e irão
deformar a sua própria consciência. Transigir com a má qualidade
desses programas de televisão impróprios para crianças,
deixando-os ver, equivale a transigir e tornar-se cúmplice dessas
pessoas que distorcem os valores e os direitos da infância.
24
-Nós, pais de família, devemos organizar-nos para exigir uma boa
televisão, em horários infantis. As atitudes grosseiras, os hábitos
e comportamentos anti-sociais, as linguagens obscenas, a perda do
sentido da autoridade, a vulgaridade e a frivolidade, o direito a
condutas menos corretas, qualquer desrespeito à vida humana, etc.,
devem ser eliminados, especialmente dos programas que tenham as
crianças como destinatários.
25-Perante
uma programação infantil com baixa, discutível e reprovada
qualidade, os pais têm o legítimo direito de pôr em marcha uma
crítica construtiva. Assim, devemos incentivar uma boa televisão,
destacando os bons programas.
26-Os
pais de família e educadores devem fazer compreender aos seus filhos
que a televisão não é imprescindível nem é o único meio para
ocuparem o seu tempo livre.
27-O
exemplo é uma terapia eficaz. Se os pais vêem muita televisão, e
televisão de má qualidade, com que critério vão evitar que os
seus filhos vejam os programas que são negativos para eles?
Fonte:
FEDEPADRES (Chile), retirado do site Aldeia - http://aaldeia.net/
http://www.juarezfurtado.com/med/blog/221-criancas-e-televisao-com-tirar-melhor-proveito-.html (acessado
em 03/09/12).
10- Se for possível, é muito conveniente que os pais vejam televisão com os filhos. De maneira a poderem conhecer diretamente os efeitos que os programas que vêem produzem neles.
22 - Nós, pais de família, devemos lutar para que qualquer programa de televisão infantil, realizado sem ética, sem respeito pelos valores e pelos direitos das crianças, seja qualificado como um delito pela legislação nacional. A má televisão infantil, ou "programação-lixo" tem como origem o desprezo pelas crianças como pessoas.
Televisão atrapalha o desenvolvimento de bebês
Assistir televisão não ajuda a deixar os bebês mais espertos, afirmaram pesquisadores americanos nesta terça-feira. O estudo, divulgado na revista “Pediatrics” deste mês, avaliou 872 bebês e não encontrou ligação entre a quantidade de TV assistida e um aumento na capacidade cognitiva das crianças.
Os bebês envolvidos na pesquisa assistiram, em média, uma hora de televisão diariamente a partir dos seis meses, e 1,4 horas a partir de dois anos. Segundo os pesquisadores, hoje em dia, 68% das crianças com menos de dois anos assistem algum tipo de programa na televisão ou no computador.
Porém, a recomendação da Academia Americana de Pediatria é que, até completar dois anos, a criança nunca assista televisão, nem mesmo aqueles programas que são anunciados como educacionais. O estudo também aponta que crianças de famílias com renda mais baixa passam mais tempo na frente televisão.
Para verificar se a televisão teria um impacto positivo no desenvolvimento cognitivo dos bebês, os pequeninos fizeram provas de vocabulário, desenho e associação aos seis meses e de novo ao três anos. As crianças que assistiram mais televisão neste período tiveram um desempenho levemente pior do que os que assistiam pouca ou nenhuma TV.
“Ao contrário do que muitos pais pensam, a televisão não acelera o desenvolvimento cerebral dos bebês nos dois primeiros anos de suas vidas”, escreveu a médica Marie Schmidt of Children’s Hospital Boston, que coordenou o estudo que incluiu pesquisadores da Harvard Medical School e da Harvard Pilgrim Health Care.
O estudo confirma pesquisas anteriores, que mostram que a televisão traz poucos benefícios para o aprendizado de crianças e adolescentes. Além de não beneficiar suas funções cognitivas, crianças que assistem muita TV correm mais risco de serem obesas, sofrerem de distúrbios de atenção e terem asma e insônia ao longo da vida.
http://www.juarezfurtado.com/med/saude-da-familia/bebes/desenvolvendo/145-televisao-atrapalha-o-desenvolvimento-de-bebes-.html (acessado em 29/08/12)
EDUCAR
Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras, do que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.
Rubem Alves
EDUCAÇÃO SE FAZ ATRAVÉS DO EXEMPLO!
Pais, responsáveis, cuidadores, adultos... assistam ao vídeo e lembrem-se da importância do exemplo, pois é por meio de nossos atos que as crianças formam sua personalidade.
Então... com base em que exemplo vamos educar nossas crianças!? PENSEM NISSO!
Tarefas de casa são significativas para o desenvolvimento dos educandos, porém seu efeito será positivo somente com o envolvimento dos pais.
Para auxiliá-los aí vai algumas dicas.
*A atitude positiva dos pais reflete na criança;
*O papel da família é monitorar e dar condições para que ela realize a tarefa em local e horário adequado;
*Ofereça materiais, tire dúvidas e dê exemplo, se a criança está fazendo a tarefa desligue a TV;
*O dever de casa é da criança, ela deve ser capaz de fazê-lo com autonomia, aos pais cabe acompanhar e orientar, sem exageros;
*Quem estiver acompanhando a tarefa, pode realizar uma atividade durante este momento, como ler um livro, fazer as contas mensais, entre outras;
*A tarefa deve ser feita com disposição, se a criança estiver esgotada deixe para depois;
*Não deixe para última hora, estabeleça uma rotina, isso favorecerá a organização da criança evitando a ansiedade em demasia;
Estas informações foram elaboradas com base na entrevista do psicólogo americano Harris Cooper para a revista Época, “Bons Alunos Fazem Lição Sozinhos”, que faz parte da matéria “Como Se Forma um Bom Aluno”. A matéria pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI125633-15228-2,00-COMO+SE+FORMA+UM+BOM+ALUNO.html, acessado no dia 17 de abril de 2012. LEIAM!!!
Organizado por Professora Léia Rippel
NÃO SE BRINCA
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH é a condição crônica de saúde de maior prevalência em crianças em idade escolar. O TDAH é o distúrbio neurocomportamental mais comum na infância. Estima-se que 3 a 6% da população em idade escolar pode ter TDAH.
PRINCIPAIS SINTOMAS DO TDAH NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE.
*DESATENÇÃO*
○Dificuldade em prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares
○Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra
○Não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres
○Dificuldade em organizar tarefas e atividades
○Evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante
○Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades
○Ser facilmente distraído por estimulos em atividades diárias
○Apresentar esquecimentos em atividades diárias
*HIPERATIVIDADE*
○Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira constantemente
○Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado
○Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapropriado
○Estar frequentemente "a mil" ou mais vezes agir como se estivesse "a todo vapor"
○Falar em demasia.
*IMPULSIVIDADE*
○Frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
○Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez
○Frequentemente interromper ou se envolver em assuntos de outros.
*IMPULSIVIDADE*
○Frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
○Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez
○Frequentemente interromper ou se envolver em assuntos de outros.
LEMBRE-SE, TDAH NÃO PODE SER CONFUNDIDO COM FALTA DE LIMITES!
TDAH é uma questão de saúde, ou seja, um distúrbio neurocomportamental, que deve ser tratado e compreendido adequadamente.
Por Professora Léia Rippel
REGISTRO DAS REUNIÕES DA ESCOLA DE PAIS DO ANO DE 2011
Importância dos jogos no ato de aprender:
Segundo Alicia Fernández, brincar é mais do que simplesmente jogar jogos. Brincando, aprendemos a nos conhecer e a nos aceitarmos melhor, transformando o mundo ao nosso redor. Brincar é aprender sobre si mesmo. É reconhecer-se como autor. Brincar com as ideias, com o possível e com o impossível. Aprendemos quando podemos realizar o ato de “criar” por meio da troca com o próximo e com o que este nos oferece.
Diferença entre brincar e aprender:
O aprender encontra-se entre a “vontade” de conseguir alguma coisa e consegui-la. Já o brincar é uma forma de conseguir, mas em outro âmbito.
A partir das práticas desenvolvidas no cotidiano da criança, percebe-se que dentre as necessidades básicas, destacando-se o comer, beber e dormir, quando intercaladas com jogos e brincadeiras, sobressai a atividade lúdica. Como resultado positivo, desperta nessa criança um grande interesse em criar, ousar, interpretar uma realidade própria, além de proporcionar-lhe um prazer natural, que reforça a motivação para o brincar.
Ao brincar e jogar, a criança fica tão envolvida com o que está fazendo, que coloca na ação seu sentimento e emoção. A brincadeira, assim como a atividade artística, é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Por isso, partimos do pressuposto de que é brincando e jogando que a criança ordena o mundo à sua volta, assimilando experiências e informações e, sobretudo, incorporando atividades e valores. Portanto, é através do jogo e do brinquedo que ela reproduz e recria o meio circundante.
Assim, a finalidade do nosso trabalho é evidenciar o efeito positivo que a atividade lúdica propicia ao ser humano, quando associamos o binômio jogo e educação, onde as atividades recreativas vêm servir de apoio às pedagógicas. Atuará como facilitadora do aprendizado, preparando e predispondo a mente do aluno, tornando-a receptiva aos ensinamentos que lhe serão ministrados.
Fontes: http://2.bp.blogspot.com/-rttO21NxoPs/TW0wz2CzuSI/AAAAAAAAB5A/hOrQ6qNpBUg/s320/brincadeiras.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-rttO21NxoPs/TW0wz2CzuSI/AAAAAAAAB5A/hOrQ6qNpBUg/s320/brincadeiras.jpg
Acesso em 06/10/2011